Presidente do CAU/SE prestigia evento de instituição da Assindcom/SE
04/12/2015 |
Com objetivo de instituir a Associação dos Síndicos, Subsíndicos e Conselheiros de Condomínios Residenciais, Comerciais e Shopping Centers do Estado de Sergipe (Assindcon/SE) foi realizado ato de lançamento na noite dessa segunda-feira, (30), em comemoração ao Dia do Síndico, celebrado na mesma data, 30 de novembro.
A presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Sergipe (CAU/SE), Ana Maria Farias, esteve representando o órgão e destacou a importância da criação da Assindcon/SE. “Uma das funções da associação será acompanhar obras/reformas nos condomínios, com objetivo de salvaguardar a segurança e a integridade física dos moradores para que não sejam surpreendidos por desmoronamentos ou outros sinistros acidentais, a exemplo do ocorrido no Rio de Janeiro em 2012*”, pontuou.
Ana Maria completou que ações da Assindcon/SE contribuirão para que a obra seja acompanhada por um profissional de arquitetura e urbanismo com o respectivo Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) do projeto/reforma/obra executado.
Na oportunidade o presidente da associação Gilmar Antônio apresentou as propostas e atividades do Assindcon/SE. O empresário Luciano Barreto Júnior tratou em sua palestra, sobre o tema Mercado Imobiliário Sergipano. Já o economista e superintendente do Banco do Nordeste (BNB) em Sergipe, Saumíneo Nascimento, juntamente com o gerente executivo de Desenvolvimento Territorial da Superintendência Estadual do BNB em Sergipe, João Eudes abordaram o tema Economia e Negócios.
O vice-presidente da Assindcon/SE é o músico Gladson Rosa.
*Relembre o caso do acidente do Rio de Janeiro
Na noite do dia 25 de janeiro de 2012, um quarta-feira, por volta das 20h30, três prédios do centro do Rio Janeiro desabaram.
O maior, um prédio de 20 andares chamado Liberdade, foi primeiro a cair e se localizava na Rua Treze de Maio. Em seguida, um menor, da Rua Manoel de Carvalho, com 10 andares, chamado Colombo, e mais um imóvel pequeno, localizado entre os dois edifícios maiores, com quatro ou cinco andares, também desabaram. Na tragédia, 17 pessoas morreram.
Um dia antes de completar um ano do desabamento, o síndico do Edifício Liberdade, Paulo Renha, morreu sem ter a causa divulgada. Ele era acusado de ter liberado a realização de uma obra pela empresa TO Tecnologia Organizacional, no terceiro e nono andares do prédio. Segundo a polícia, a obra, considerada irregular, pode ter provocado o colapso estrutural, com a retirada de paredes de algumas das salas.