Práticas de Acessibilidade são discutidas em Oficina do CAU/SE
17/09/2018 |
Fotos: Tíffany Tavares
Em celebração ao Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, 21 de Setembro, no último dia 13, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Sergipe (CAU/SE) promoveu a Oficina de Acessibilidade na Cidade: Os Desafios da Lei 10.098, no Aquários Praia Hotel, zona sul de Aracaju.
Com um público de mais de 70 pessoas, duas palestras foram realizadas por especialistas na área de acessibilidade. A primeira, com o tema “Acessibilidade nos Prédios de Uso Público”, ministrada pela arquiteta e urbanista, Alana Vieira e a segunda, com a arquiteta e urbanista Valéria Duarte, com o tema “Acessibilidade Aplicada aos Prédios Públicos e Privados”.
A presidente do CAU/SE, Ana Maria Farias destacou a realização do evento, em celebração ao Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, 21 de setembro. “O nosso papel como Conselho é viabilizar, educar e informar os nossos profissionais. É pertinente trazer esse tema, já que arquitetos nos têm solicitado discussões sobre acessibilidade, por terem apresentado dúvidas e problemáticas com projetos e adequações à legislação. E a oficina nos proporcionou essa prática”.
De acordo com a arquiteta e urbanista Alana Vieira, a acessibilidade está diretamente ligada às atividades cotidianas de trabalho, lazer, educação, saúde, segurança e conforto. “É possível sim proporcionar acessibilidade a todos, se planejarmos a cidade. Se o lugar não permite o acesso a todas as pessoas, esse lugar que é deficiente”, disse.
A arquiteta e urbanista Valéria Duarte explicou que a acessibilidade e o desenho universal são conquistas de todos. “O princípio do desenho universal atende à diversidade humana, na qual estamos todos inseridos. O desenho deve ser equitativo, de uso simples, de fácil percepção e intuitivo”.
“Tratar sobre acessibilidade é uma necessidade para a sociedade civil. Existem poucas ações práticas sobre o tema. Nós arquitetos ainda temos dúvidas, mesmo lendo as normas e elaborando projetos. O olhar prático de quem atua na área nos auxilia bastante. Nas cidades, infelizmente nem sempre as normas são aplicadas.”, relatou o arquiteto e urbanista, recém chegado no mercado de trabalho, José Glackson Santos Júnior.
As duas oficinas trataram de situações vivenciadas pelas profissionais, para exercício do planejamento de adaptações na cidade, de acordo com as normas de acessibilidade.